Indo além da imagem construída de que a Cirurgia Plástica trabalha apenas a estética e a beleza humana, a Cirurgia Plástica Reparadora trata deformidades congênitas (adquiridas desde o nascimento), deformidades adquiridas após doença, traumas, queimaduras e reconstrói, além da estética, a autoestima e qualidade de vida do paciente.
Quais são as Plásticas Reparadoras?
Aqui temos alguns exemplos de Cirurgias Reparadoras:
Reconstrução Mamária: Realizada após a Mastectomia, a cirurgia reconstrutiva mamária alcança resultados semelhantes aos seios naturais. Fatores como anatomia, tamanho, forma e volume são levados em conta.
Fissura de Lábio e Palato: As fissuras do lábio e palato são deformidades congênitas e estão entre as situações mais comuns que afetam as crianças.
Durante os três primeiros meses de desenvolvimento do feto, algumas partes do lábio superior e do céu da boca acabam por não se formar normalmente. O procedimento é dividido em etapas e o processo perdura até a vida adulta.
Queimaduras e lesões: Em casos de queimaduras que podem até mesmo afetar a funcionalidade da região afetada, são usados enxertos de pele (totais ou parciais) e substitutos cutâneos para reconstruir.
Pós-Bariátrica: Após passar pela eliminação da gordura, o paciente pode sofrer com excesso de pele nas regiões dos braços, coxas, abdômen e costas. Nesses casos, podem ser indicados procedimentos de Body Lift (Braquioplastia, Abdominoplastia, Lifting de Coxas e Lipoaspiração).
Microcirurgia: A reconstrução de defeitos decorrentes de neoplasias de cabeça e pescoço e tumores em geral pode ser um verdadeiro desafio em virtude das dimensões e complexidades dos defeitos decorrentes. Neste sentido, a atuação do cirurgião plástico na rotação de retalhos, enxertias e mais precisamente, a microcirurgia, em que um auto-transplante de determinada parte do corpo do paciente seguido de microanastomoses entre os vasos do retalho transplantado e os vasos da área receptora ampliaram os horizontes e tornaram reconstruções outrora impossíveis plausíveis de salvamento e reabilitação.
Além dos citados, a Cirurgia Reparadora abrange casos após câncer de pele, ptose palpebral em idosos e outros.
Cirurgia Plástica Reparadora e Cirurgia Plástica Estética
Ambas possuem características semelhantes, porém, objetivos diferentes.
Como o próprio nome já diz, as cirurgias estéticas tem como foco a parte estética, visando melhorar a aparência do paciente e enaltecer a beleza já existente. Algumas possuem o benefício da melhora funcional, como por exemplo a Rinoplastia, que possibilita que o paciente respire melhor.
A Cirurgia Reparadora está focada na parte funcional, podendo restaurar tecidos, reconstruir órgãos e recuperar funções. Possibilita, em alguns casos (como reconstrução mamária) que a mesma tenha a aparência semelhante à original.
Conhecendo o especialista e recebendo o diagnóstico
A Cirurgia Reparadora foca em recuperar a qualidade de vida do paciente e em deixá-lo apto a conviver socialmente. A Cirurgia Estética em recuperar a autoestima, rejuvenescendo o rosto ou o corpo conforme desejo do paciente.
Por ser uma escolha delicada, é importante que o paciente se sinta 100% confortável com o especialista escolhido, podendo expor todas as expectativas e objetivos.
Pesquisar, conversar com pessoas que já passaram com o cirurgião em questão e, o principal, verificar se o mesmo é registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica são atitudes que antecipam o bom resultado.